terça-feira, 9 de junho de 2015

Não há o que terminar o que já se acabou


Sobre terminar, ou melhor, antes de tudo como começar. Bom, a melhor maneira é apostar, encarar, viver, ir, sentir e se entregar.  Não há garantia de que vá durar, ou melhor, que vá dar certo. Igual, tente. Tentar é a solução para a indecisão, só assim decidirá o melhor. Entre o ser e o não ser, tente.

Confesso, tentei. Tentei tudo, tentei sair da caixa e entrar na mesma freqüência, tentei ser duas. Tentei ser uma sozinha e uma acompanhada, tentei ser duas ao mesmo tempo, tentei ser eu. No final, esqueci quem eu era.  Na verdade, descobri o que eu sou. Uma verdadeira confusão de sentimentos, alguém cheia de conflitos dentro do seu próprio Eu, que não possui diploma em administração para ministrar suas emoções.

Não houve leis para me proteger, minha mente foi um histórico corrupto, legislado pelo total afago do momento. Habilitada para conduzir todas as situações, todos os trajetos, os pedestres e as sinaleiras, de fato, eu não estava. Nunca estive. Eu não deveria estar agora e nem antes.

Sucedeu. Depois de tanto apostar, perder e ganhar, depois de tanto gostar, caminhar lado a lado, sentir pele na pele, depois de entregar o coração bagunçado e a infame solidão, depois de viver tudo com pura intensidade, depois de amar apaixonadamente. Acabou. 
Eu não sei se não estou prestando atenção na aula, mas tenho quase certeza que não decorei a matéria ainda, não aprendi as fórmulas, não aprendi como conjugar cada sentimento no seu devido grau e por fim as provas estão chegando, as semanas se encurtando e o tempo acabando. Não sei se ainda consigo dominar meus sentimentos até lá.

Diga-me como acabar se já terminou

Como terminar se já acabou

Contesto-te.
J. G. M.
(Não seria loucura se não fosse eu)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tudo que é bom acaba rápido

Depois de quase um ano sem dar as caras, sem escrever, por que ainda não sei, falta de tempo seria a desculpa perfeita embora ainda o tempo me faltasse devido à carga horária que estipulei para exercer meu estágio, de acordo com a paixão que surgiu por aquele trabalho, minha dedicação se tornou farta, queria viver somente para trabalhar e trabalhar somente para viver.
Que tempo curto esse que durou o estágio, não é a toa que é chamado de estágio, e quem dera o estágio fosse eterno pois eterno seria minha paixão por ir lá e trabalhar. Não era sacrifício carregar montanhas de processos para cima e para baixo, cadastrar números e diligências também não me fazia mal, às vezes eu usava como auxilio um carrinho, que quando vazio adorava manuseá-lo, me sentia uma verdadeira criança. Com tanto trabalho eu ainda tinha tempo para me sentir uma criança, ó que escolha péssima e hora errada para isso, no entanto sempre cumpri com minhas tarefas, fazia mais do que deveria fazer e sabe de uma coisa, eu nunca me importei, pois queria mesmo era saber cada dia mais fazer coisas novas, eu adorava aquilo me deixava admirada, eu cadastrava os processos e em um e outro eu lia uns trechos, aquilo me alimentava a alma, a imaginação era plena.
O tempo foi passando eu fui gostando de carregar processos, de ler os fatos, de cadastrar diligências, de levá-los com carinho a alguém que está esperando, de pegar um atendimento ou outro, fazer uma ligação, escutar a voz aflita de alguém que implora por ajuda desse sistema público regido por legislação, de conversar aos fins de tarde após um longo e corrido expediente sobre o dia e sobre o que será do restante da semana com um colega de trabalho. Finais do mês lotavam nossa sala, era trabalho para todos os lados, pessoas pedindo socorro dentro do próprio sistema que trabalhávamos a paciência e a dedicação me fizeram amar cada atividade que eu fazia, cada êxito que eu concluía no sistema.
Amava a segunda feira, ia sorrindo trabalhar, não via à hora de começar o expediente, almoçava correndo para logo fazer os cadastros, as conversas no telefone duravam um pouco além da conta eu sempre me culpava, no fundo não precisava, tinha dias que chegava mais cedo e fazia até tarefa que não era minha. Já trabalhei doze horas direto, sendo a primeira a chegar ao prédio e talvez uma das quartas ou quintas a sair, me senti tão feliz aquele dia por ter dado meu máximo e meu melhor. Era desse estágio que minha felicidade se alimentava ao longo de uma semana critica, que me assombrava ir à escola, embora fosse e cumprira minhas obrigações por lá também.

Não posso dizer que me sinto vazia, em nenhum momento, pois esse estágio me encheu de energia, me encheu de esperança, me abriu os olhos, me fez acreditar e saber de certas coisas da vida que eu jamais aprenderia senão houvesse esse contato prático com uma atividade. E me sinto grata, a todas as pessoas que participaram dessa fase maravilhosa, das pessoas com as quais trabalhei extremamente exemplares e que obtiveram total influência sobre atuais pensamentos formados por mim.  Hoje depois de cinco meses sem exercer nenhuma dessas funções me restou a saudade. Pois quem dera o estágio fosse eterno. Tudo que é muito bom dura pouco, ou eu diria que dura o tempo necessário para saber o seu real valor.
J G M 

domingo, 6 de julho de 2014

Verdadeiramente Apaixonada.

Aquela pessoa em que vivia como um personagem protagonista em minhas palavras, hoje me deparo com sua escultura em carne e osso, com sua respiração próxima a minha, com suas mãos entrelaçadas nas minhas durante um longo e terno beijo e me pego tentando acordar.
Achando que é apenas mais um de meus sonhos, me engano, me subestimo, pois é real, é surpreendente, é instigante e abastecedor. É como a gasolina que faz o automóvel girar quilômetros e quilômetros até seu destino final. É preciso ouvi-lo, é preciso senti-lo, é preciso vê-lo e de tudo me bastaria para andar cinco dias, para acordar todos os dias disposta a mudar, disposta a sorrir e enfrentar, o final de semana está próximo do começo e mais perto ainda do final.
Quando o encontro me sinto liberta, me sinto dele, me sinto sem sentir que há sentido por sentir tanto e saber que o resto não importa mais, somos só eu e ele, numa saída oculta, num olhar arrebatador, num abraço quente e afetuoso.
Hoje me encontro no mesmo lugar de onde nunca saí, porém me sinto completa, me sinto demasiadamente alegre e feliz, me sinto um ser renovado, e que a cada palavra ouvida me renovo mais e mais, sem limitações e sem demais desculpas. É simplesmente enlouquecedora a vontade que sinto de estar a todo momento ao lado dele, nos braços dele e junto com ele em todos seus momentos.

Declaro que estou verdadeiramente apaixonada, enamorada, encantada, hipnotizada e tudo que há de bom em uma paixão.  
J. G. M.

domingo, 29 de junho de 2014

Estou voltando!

Após dois anos sem escrever, sem dar as caras e sem nenhuma manifestação. Estou voltando, aos poucos quero voltar a escrever, é algo tão libertador para mim e me sinto culpada por ter abandonado esse hábito, pois me faz tão bem.
Estou voltando a escrever por um motivo óbvio e compreensível: encontrei a real inspiração. E quero dedicar meu tempo a essa dádiva. E não vou escrever somente sobre poesias ou paixões, sobre minhas vivências, rotina e opiniões também.
Agradeço ao meu anjinho ter me ajudado a tomar essa decisão, não amo nada mais o quanto amo escrever. Tudo que escrevemos deve ser lido e tentarei buscar nos meus rabiscos antigos as palavras atuais, assim como usarei da inspiração para escrever novas loucuras.
Atenciosamente,

j. g. m. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

(já não encontro palavras que possam me descrever apenas sigo tentando me perder para me achar em outro olhar que aos poucos começa a me hipnotizar)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vento Vento

O vento é perfeito até mesmo quando sopra forte, até mesmo quando parece estar revoltado, mas assim mesmo sigo me identificando com o ruído que ele faz ao soprar e com a intensidade como ele sopra em minha pele, secando meu coração de tão úmido que ficou durante esse mar de ilusão. 

Já não encontro palavras que descrevem essa sensação, não é frio, nem calor, é apenas um alivio que sinto dentro do
 meu coração, que pouco a pouco minha alma desmorona em pedacinhos que no universo desaparecem e já não o encontro em nenhum outro lugar.

Se não fosse por ele talvez eu ainda estivesse aqui parada tentando entender o porquê de tanto o querer, mas agora entendo e volto a perceber que já não vale à pena ter esperanças e muito menos correr atrás para ver se há mudanças.

Pela manhã quando senti esse vento forte soprando em minha direção pensei de uma vez pedir a ele que me levasse a outro lugar, a um paraíso onde tudo é perfeito do jeito que eu julgo bom para minha sobrevivência, mas pensei mais chegando à conclusão de que ele não pode me levar a lugar nenhum apenas me guiar por todos os lugares que quero ir, e o primeiro lugar que ele me guiou foi dentro de uma realidade que não esperava ir e essa foi: eu acordar de mais um sonho que criei então para abastecer minha vontade de viver a ideia de perfeição que criei para me julgar feliz.

E a dor maior de vê-lo soprar é correr contra ele e ver que ele está contra mim, me impedindo de vencer, de mudar o caminho e de me desprezar espontaneamente. De qualquer forma não há nada mais arrebatador que sentir o vento e tê-lo guardado no coração como uma lembrança única que não se apagará.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A SUA ESPERA


Diante dessa tempestade
Não vejo a lua te iluminar
Sinto inferioridade
Era só você que sabia me mimar
E agora com a chuva caindo
Mais difícil ainda
Te ver saindo
Pra me ver chegar
No seu abraço quero te abraçar
O teu cheiro, teu olhar quero me inspirar
Sem você nada disso têm sentido
Só tem você pra ficar comigo
Te espero
No lugar de sempre
Como o combinado
Quero te ver
Poder sorrir e sonhar ao te ter
Você sabe, conto as horas pra você chegar
Nem sei se você sabe
Mas sigo minha vida
Pensando em ti
A te amar
Meu amor vou te entregar